Atualizado: 12/07/2012
Blog do Lobbo - Ministro Toffoli, o Sr. deve ficar muito feliz com estas notícias, pois o Sr. é parte integrante delas, que vergonha!
Em defesa de Teixeira e Havelange, Fifa diz que 'suborno é normal para povos da América do Sul e África'
Reuters
Ricardo Teixeira recebeu 13 milhões de dólares em subornos da ISL
A Fifa divulgou na última quarta-feira o processo que confirma que os brasileiros João Havelange, ex-presidente da entidade, e Ricardo Teixeira, ex-mandatário da CBF, receberam suborno da empresa de marketing ISL. Além de atestar o recebimento dos valores pelos dirigentes, o documento também ‘explica’ porque a entidade máxima do futebol não crê na devolução do dinheiro.
Em um dos trechos do texto, o Tribunal da cidade suíça de Zug revela a argumentação dos advogados da Fifa, afirmando que a proposta de que os cartolas devolvessem o dinheiro para os cofres da entidade não seria possível. Isso porque, segundo a Fifa, os ‘subornos são partes integrantes do salário da maioria da população da América do Sul e África.
"Os representantes legais da Fifa são da opinião de que a devolução do dinheiro seria quase impossível. A justificativa é dada com o argumento de que uma queixa da Fifa na América do Sul ou África dificilmente seria aceita, já que pagamentos de subornos pertencem ao salário recorrente da maioria da população", diz o documento.
Em um dos trechos do texto, o Tribunal da cidade suíça de Zug revela a argumentação dos advogados da Fifa, afirmando que a proposta de que os cartolas devolvessem o dinheiro para os cofres da entidade não seria possível. Isso porque, segundo a Fifa, os ‘subornos são partes integrantes do salário da maioria da população da América do Sul e África.
"Os representantes legais da Fifa são da opinião de que a devolução do dinheiro seria quase impossível. A justificativa é dada com o argumento de que uma queixa da Fifa na América do Sul ou África dificilmente seria aceita, já que pagamentos de subornos pertencem ao salário recorrente da maioria da população", diz o documento.
Em nota oficial divulgada no seu site, a Fifa comemorou a decisão dos nomes dos envolvidos terem se tornado públicos e da confirmação de que a entidade não está diretamente envolvida com o escândalo, nem o seu atual presidente - Joseph Blatter -, mas "apenas dois dirigentes estrangeiros".
Nesta quarta-feira, o Supremo Tribunal da Suíça decidiu que a liberação dos documentos, solicitados por órgãos de imprensa sobre a investigação criminal, encerrada em maio de 2010, eram de interesse público. Quando o caso foi finalizado, os dirigentes envolvidos, que agora se sabe que são Teixeira e Havelange, pagaram 5,5 milhões de francos suíços sob a condição dos seus nomes não serem revelados.
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